Esta é, muito provavelmente, a fotografia mais antiga da Casa de Vale de Prazeres. Um belíssimo testemunho de um dos mais bonitos Solares da Beira-Baixa.
É curioso ver a palmeira ainda tão pequena. Hoje é bem mais alta que a Casa. À frente dela, no sítio onde hoje cresce um carvalho, está o que me parece ser uma araucária. Enorme! Nunca a vi, obviamente, e nunca a tinha visto em nenhuma outra fotografia.
Outro pormenor interessante é a janela do alçado poente, ainda de guilhotina. Fora isso, tudo está na mesma. Com excepção do muro que dá para a rua. Sempre o conheci rebocado e caiado. Mas aqui aparece com a cantaria à vista, confirmando, afinal, o que já ouvira os mais antigos dizerem: que, debaixo do reboco, o muro ostentava uma cantaria magnífica.
Zé Tomás a mãe diz que a palmeira foi plantada no dia em que o avô Chico nasceu – 26 Novembro de 1880 e ele sempre disse que no dia em que moresse a palmeira morria também… Ainda não que não foi verdade.
A mãe manda dizer que vai procurar nos albuns lá de casa a ver se descobre mais fotografias.
Beijos
Excelente, ficamos à espera!
E a palmeirinha lá vai fazer os seus graciosos 132 aninhos. O que quer dizer que a fotografia deve ter pouco menos que isso.